Alguém entende o (desenvolvedor de RPGs) Steve Jackson?

Hoje me deparei com uma postagem do blog Não Intendo (reproduzida em miniatura ao lado), que me deixou especialmente sorridente. O jogo de cartas Illuminati, da Steve Jackson Games, não foi o único controverso, mas certamente o que mais desenvolveu alguma inquietação dos pró-conspiração-global-que-vai-matar-a-humanidade por coincidências como essa, ou por fazer referências às organizações, seitas e clubes secretos e/ou exclusivos que existem mundo afora.

As regras do jogo são bem simples, cada jogador está no papel de uma organização secreta que luta contra outras pelo controle global. Para isso, usam-se essas cartas que aumentam sua influência enquanto minam o resto dos jogadores. Até aí, Banco Imobiliário já fazia isso faz tempo, e ainda é mais popular.

Mas a verdade é que o jogo, além de baseado na série de livros Illuminatus, sempre foi mais uma paródia com doses de humor negro das teorias conspiracionistas do que qualquer coisa séria. De fato, os próprios prédios mostrados na figura nem parecem ter sido inspirados nas torres gêmeas, visto que são bem mais baixos.

No entanto, via de regra, existe uma tentativa grande de ver o controverso onde não existe, e a área 51 é um ótimo exemplo. A base, que foi por muitos anos reduto de mistérios e lendas sobre alienígenas, revelou-se faz algum tempo uma base de armas experimentais. Quando as pessoas começaram a dizer que haviam alienígenas por lá, o exército americano – sabiamente, eu diria – fingiu desconversar, justamente para que a mística criada em torno do lugar afastasse os Soviéticos e, de quebra, acabaram criando um gênero de ficção-científica – bem bobo, aliás – que dura bastante bem até hoje.

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